segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Natal e Ano Novo 2013

Paris, Roma, Amsterdam e Bruxelas.

A viagem começou comigo e com o Guegs, viajando de TGV até Paris, na segunda, 23/12, pra Paris. Chegamos à noite e encontramos o Luis e a Liana lá, porque o Luis foi pegar uma blusa comigo. Depois fomos de RER até a Centrale Paris, onde a gente ia passar o Natal, na casa da Yuka (Civil Poli - Centrale Paris). Chegamos lá, mas ela e a Shirley (Civil Poli - Centrale Paris), que divide o quarto com ela, não estavam, porque foram fazer compras pra ceia. Nos instalamos no quarto e fomos no supermercado comprar coisas pra comer e beber. O pack de Heineken tava na promoção e a gente comprou 2, de 24 garrafas, pra dois dias. Voltamos, elas chegaram, a gente comeu um super macarrão com salsichas que eu fiz hahaha e bebeu as cervejas. Ainda arrumamos um pouco as coisas pro dia seguinte. Sou mestre em decorações. Só que não.

No dia seguinte acordamos cedo, pra começar a preparar a ceia. Achamos melhor pegar o turno da manhã. Não lembro direito o que a gente fez direito. À tarde a gente ficou à toa e dormiu um pouco também. Lá pela tarde apareceu uma galera que ficou ajudando a terminar os preparativos pra noite.
Veteranos das Centrales (Promo 2015)
Tinha comida pra caramba! E tinha gente pra caramba também! Foram umas 40 pessoas no total. Foi muito legal. Juntar uma galera pra passar o Natal junto. E depois da ceia eles separaram as mesas e fizeram tipo uma balada lá no salão. Ficamos lá até que a Yuka mandou (sim, mandou) todo mundo ir dormir hahahaha

No dia seguinte acordamos e comemos ainda o que tinha sobrado da ceia. Umas 13h a gente saiu de lá para ir pro aeroporto de Orly. Apesar da gente estar a 1 estação de Antony, que é um dos lugares onde pega o trem pro aeroporto, a gente pagou uns 10 euros cada. No check-in a Vueling tava deixando despachar as malas de graça. Além das malas de cabine das low-costs a gente tinha comprado uma mala a mais, porque saía barato e dava pra levar mais coisas, tipo roupa de frio, que pesa na mala.
Praça São Pedro
Chegamos em Roma, pegamos o shuttle até a estação principal e o hostel era logo do lado. O hostel era muito bom, tinha um bar na frente que era do hostel, bem bacana e com umas promoções pra galera hospedada lá. Chegamos com muita fome e o cara do hostel recomendou o restaurante logo em frente. Fomos e eu comi um carbonara excelente. Itália né. Mais à noite o Luis chegou com o irmão dele, o Fernando, e a gente ficou no bar.
No dia seguinte, 26, quinta, eu pensei que seria melhor a gente ir pro Vaticano, porque era logo depois do Natal e era quinta feira, então não teria muita gente. Chegamos até que cedo e entramos na Basílica São Pedro. Lugar muito grande e muito bonito. Dentro da igreja tudo é enorme! Tem a Pietà, do Michelangelo, o Papa João Paulo II e muito mais coisas. Além disso tem toda a parte do Anjos e Demônios. Uma hora a gente foi embaixo do salão, onde ficam enterrados todos os papas da Igreja. Depois a gente encontrou o Jorge e o Pedro, da Centrale Lyon, que por muita coincidência, também estavam passeando por lá. Eles tinham acabado de subir até o domo e eu e o Fernando resolvemos subir também. Até uma parte dá pra subir de elevador, mas o resto é a pé. Já que íamos subir uma parte de escada e saía 2 euros a mais pegar o elevador, a gente resolveu subir tudo de escadas hahahhaha Uns 500 degraus. Tem uma parte que a gente passa por dentro do domo principal da Basílica, pelo lado de dentro. Aí dá pra ver que tudo aquilo lá é feito de mosaico, colado um a um na parede. Pouco trabalho. Lá em cima tava muito frio e ventando e quando a gente já tava descendo começou a chover. Mas é muito legal, dá pra ver bastante coisa dali. Dá pra ver todo o Vaticano e depois a Praça São Pedro. Na descida a gente já tinha descido um tanto e encontrou um casal falando português. A mulher, cansada, e o marido encorajando a continuar subindo porque tava perto. Eu não falei nada, mas o Fernando virou pra eles "Não, ainda falta bastante". Bem animador hahahaha
Em cima do domo da Basílica São Pedro
Quando a gente saiu da Basílica já tinha formado uma fila enorme pra entrar. A ideia era visitar os museus e a Capela Sistina, mas tava tudo fechado. Parece que a festa do menino Jesus foi muito boa e tava todo mundo descansando no dia 26. Não tendo outro jeito a gente foi visitar outras parte de Roma. Passamos na frente do Castel Sant'Angelo, onde os cardeais do Anjos e Demônios foram presos, mas não entramos. Passamos pelo Panteão, mas também tava fechado. Ai passamos pela Piazza Navona, onde tinha uma feira de Natal, e depois na Fontana di Trevi, a fonte mais famosa do mundo. Joguei a moedinha lá também. Nem lembro mais o pedido que fiz hahahaha Mas também não poderia contar né hahahaha O engraçado é que o Guegs preparou a câmera dele pra tirar várias fotos rapidão. O foda é que o burro aqui fez o movimento muito rápido, ai não conseguiu sair a sequência de fotos comigo jogando a moeda. Depois a gente foi voltando pro hostel à pé, passando por uns pontos, mas que não são muito importantes.
Fontana di Trevi
Roma tem tipo um obelisco a cada esquina. Basicamente isso. Depois de um tempo, mesmo sendo da hora, acaba que uma hora você já viu tantos dele que perde a graça.

No dia seguinte a gente deveria ter acordado mais cedo, porque quando chegamos nos museus do Vaticano a fila já tava enorme. O engraçado são os tiozãos que ficam do lado da fila oferecendo pra cortar fila e entrar direto. Mas a gente continuou na fila pra não pagar mais caro. Foi mais de 1h30 de fila. Mas valeu a pena. É um dos museus mais da hora que já fui. Tem coisas de todos os tempos e é enorme. Coisas legais: tem uma parte que tem estátuas de deuses pagãos, a maioria da Grécia, ok, até ai beleza, mas o engraçado é que todas elas tinham folhas tapando as parte íntimas da galera. Nos corredores de lá, na verdade todas as partes de lá, é tudo pintado. A gente tava passando por um e olhou pra cima. Ficou os quatro discutindo se aquilo era uma pintura mesmo ou se era em relevo mesmo, tão foda era a pintura. Ai depois ainda tinha a Capela Sistina, onde tem aquela pintura famosa do Michelangelo, com Adão e Deus tentando tocar os dedos. Além dessa tem várias outras pinturas. Mas lá não dá pra tirar fotos e a cada minuto ficam os tiozão pedindo silêncio hahahaha
Depois do Vaticano a gente foi pro Panteão, que agora tava aberto, e depois pra Piazza de Spagna, onde tomamos um sorvete italiano. Uma parte engraçada foi quando a gente tava indo pro metrô, pra voltar pra casa. Eu virei pros caras e falei com "sotaque italiano" o nome da estação "Barberini". Uma tia italiana que tava perdida lá virou pra mim e falou alguma coisa que terminou com "Barberini stazioni". Eu, fingindo que manjo muito de italiano, apontei pra direção da estação. Muito engraçado como que é perto do português e se falar com o "sotaque" eles são até capazes de entender o que a gente fala hahaahhaha
Coliseu
No sábado a gente foi pro Coliseu. Tava com uma fila meio grandinha, esperamos uma meia hora lá. Alugamos o audio guide e fomos passear. Tudo velho e caindo aos pedaços lá... Nem pra cuidar direito hahahaha Impressionante como que eles conseguiram construir tudo aquilo numa época que o nível tecnológico não é perto do atual. Mas a parte da arena eu achei que era maior. Pelo menos nos filmes parecia ser maior.
Só que a gente vacilou e depois não conseguiu entrar na parte do Forum Romano. Depois disso a gente foi pra Fontana de Trevi, pra vê-la de noite. A foto é muito mais legal do que é de verdade. Ai em seguida a gente foi procurar o lugar que tem "o melhor sorvete de Roma", que fica ali do lado da Fontana di Trevi. Pelo mapa a gente chegou na rua, mas passamos duas vezes na frente pra depois conseguir achar. Tem uma porta pequena e uma placa pequena mostrando o nome do lugar. Mas o sorvete é realmente bom. Sei lá a mágica que eles fazem.

No domingo logo cedo eu e o Guegs pegamos o avião pra Bruxelas. O Luis e o Fernando foram no dia seguinte. Na verdade esse foi o caminho mais barato que a gente achou pra ir pra Amsterdam. Chegava em Bruxelas e depois ia de ônibus pra Amsterdam. O ruim é que a gente não levou em conta o preço do transporte do aeroporto pra cidade, que foi uns 17 euros, tipo um roubo. E depois que o Guegs comprou um ônibus que saía mais cedo e chegava mais tarde do que um outro lá. Mas o importante é que chegamos.

Ficamos num hostel muito foda no centro da cidade. Tinha um bar nele, e foi onde passamos o Ano Novo, eu, Guegs, Luis, Fernando, a Paty e o namorado dela, o Vinícius. Pagamos 25 euros pra open bar das 21h às 0h30. As baladas depois tavam muito caras pra ir, então resolvemos ficar por lá mesmo. Os fogos de Amsterdam decepcionaram. Porque tipo, não é organizado pela cidade. A galera compra, leva pra praça principal e solta lá mesmo. Cada um por si. Seguro pra caramba.
Ano Novo
A cidade é bem bonita. Mas tipo, como a gente foi no inverno, os canais e tal não tava tão bonitos assim. Ir pra lá na primavera ou no verão deve ser bem mais legal. Assim como quase todos os lugares da Europa.
Canais holandeses
Outra atração imperdível é a Red Light Street, a rua-paraíso hahahahaa Pra quem não sabe, ficam uma mulheres na vitrine e dá pra pagar por serviços exclusivos. Tem umas bem zuadas, mas tem umas que são muito da horas.

A gente ainda foi no Museu da Anne Franck. Ficamos um bom tempo na fila também. Uma dica pra galera é planejar a viagem com antecedência. Assim você compra os ingressos antes, não pega fila, e às vezes paga até mais barato. A gente não aprende e pega fila. O museu é a casa onde ela e a família ficaram escondidos durante a Segunda Guerra. O lugar é contado no livro e ali dá pra ver como que eles tiveram que viver durante os três (acho) anos que ficaram lá. Acho que não vale contar a história do livro aqui. Eu não li ainda, mas acho que vale a pena. Ainda mais se for visitar a casa depois.
Fritas infinitas
Outra coisa muito da hora em Amsterdam e depois também em Bruxelas foi as batatas fritas. Tem umas lanchonetes especializadas em batatas fritas. Num dos dias de Amsterdam eu comprei o pacote gigante deles. Comi infinito de batata frita. Pode ainda colocar vários tipos de molho. Continuando na parte gastronômica, no dia 31 a gente foi comer ribs (costela). Tipo as do Outback, mas num rodízio infinito. Tem vários restaurantes assim por lá. E por último, a gente comeu bastante o que eles chamam de Wok. É tipo um yakissoba que eles fazem na hora. Tipo, você compra o macarrão, e depois pode acrescentar várias coisas, tipo carne, champignon e tal. E sai barato.

No dia 2 eu fui sozinho pra Bruxelas. O Luis e o Fernando não queriam ir e o Guegs já tinha ido. Como só faltava a Bélgica da região pra eu ir e como acho que não ia ter a possibilidade de voltar pra lá, resolvi ir sozinho mesmo. Fiquei 2 dias lá. O hostel também era muito bom. Com pint (500mL) de cerveja à 3 euros (barato pra Europa).
Atomium
Primeiro dia fui visitar o Atomium. Fica um pouco afastado da cidade. Quando cheguei ainda tava chuviscando, mas quando subi até que abriu o tempo e deu pra aproveitar melhor. Dá pra comprar um ticket em conjunto pra visitar o Mini Europe que fica do lado, mas como já visitei quase tudo na Europa, achei que não precisaria ir nesse hahahaha
O Atomium é um conjunto que tem o formato de um cristal de ferro (CCC). No átomo mais alto tem uma vista panorâmica de tudo. Só que como fica longe do centro, não dá pra identificar muitas coisas. Nos outros átomos visitáveis tem um museu, com algumas evoluções tecnológicas.
Nesse dia ainda eu fiquei passeando pelo centro de Bruxelas. Tem uma praça muito da hora, cheio de prédios bem ricos, cheio de ouro e tal. E lá perto tem o Manneken Pis, o minino mijão, muito famoso. Juro, a estátua é muito menor do que você pode esperar hahha Mas mesmo assim é um dos pontos turísticos né.
Manneken Pis
Depois eu dei uma volta e fui num bar, que é o recordista de marcas de cerveja à venda. Escolhi uma e fiquei bebendo lá, mas é triste beber sozinho e logo saí. Depois comi moules-frites em um restaurante. É um dos pratos típicos da Bélgica, mesmo sendo só mariscos com fritas.
À noite no hostel eu fiquei com a galera que tava no quarto. Tinha duas chilenas, um mexicano, uma chinesa e uma indiana. Ae a gente ficou bebendo e conversando lá. Descobri que é mais fácil entender os mexicanos falando espanhol do que os chilenos. Falam muito mais rápido.

No dia seguinte eu fiz um role, que segundo o mapa, é o role da Europa. Bruxelas é a capital da Europa, no sentido que o Parlamento da União Europeia tem sua sede lá. Mas são só prédios assim. Sem muita coisa legal pra ver. O mais legal dessa parte é o Parque do Cinquentenário, que tem um dos Arcos do Triunfo. Depois ainda dei umas voltas, mas nada de importante. Voltei pro hostel pra descansar e mais tarde saí só pra comer. Comi numa das feirinhas de Natal. Comi um hot dog maluco lá e depois mais uma das batatas fritas.

No último dia acordei cedo e peguei o TGV de volta pra Lyon, sem escalas.

Com essa viagem, creio ter visitado todas as capitais de todos os países mais à oeste da Europa. Não sei se vou ter oportunidade de viajar mais, mas as cidades que gostaria de visitar.


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