quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Julho - Família

Férias.

Antes de mais nada, férias! Depois de uma semana de provas, finalmente sem nada pra fazer.


Segunda, dia 1 de julho, acordei cedo, fiz meu état de lieu (quando a mulher da residência checa se tá tudo inteiro no seu apartamento), terminei de fazer minha mudança e fui ver o Guegs terminar de se mudar. Dai a gente pegou o ônibus e ele foi pra coloc e eu pro Hotel na Part-Dieu, onde a gente (família) ia ficar hospedado. Fiz check-in, larguei minhas coisas lá e fui pra Vieux Lyon, na coloc, pra encontrar com o Guegs e com o Rodrigo pra almoçar. Depois do almoço peguei um bus e fui esperar a família chegar na Part-Dieu.

Fiquei lá esperando e o trem não chegava. O placar mostrou que ia atrasar uns 20 min e eu lá esperando. Eles chegaram no Charles de Gaulle, em Paris, e lá já pegaram direto o TGV pra Lyon. Quando saiu a plataforma que eles iam chegar, sai correndo pra lá. Como eu que tinha comprado, eu já sabia qual era o vagão e fiquei lá esperando. Meu pai saiu do trem e nem viu nada, mas quando a Dani saiu fui lá e dei um susto nela hahahahaa Ai tiramos nossas primeiras fotos:

Chegada em Lyon
Ai fomos pro hotel, que era ali do lado, pra deixar as malas e eles tomarem um banho depois da viagem.
Saímos e fomos pra Bellecour, e fomos até Hotêl de Ville. De lá andamos até Vieux Lyon, onde a gente encontrou com o Etienne e fomos jantar num bouchon lyonnais. O garçom muito maluco fingia que falava português e soltava uns espanhol e italiano no meio hahahaha.

No dia seguinte a gente veio pra Centrale pra conhecer e pra deixar as coisas que eles me trouxeram. Nada de especial. A bola aqui também tá reformando. Não tinha muita coisa pra ver hahaha
Depois subimos até a Fourvière, no alto da cidade.
Fourvière
Almoçamos em um outro bouchon e depois fomos conhecer o Stade de Gerland, estádio do Olympique de Lyon. 1 ano aqui e ainda não tinha visitado hahahaha
Antes disso fomos na loja do clube. Tinha camiseta de promoção do tamanho do André, mas pra mim não. hhahahaha Depois fomos tentar entrar no estádio, mas faltava 10 minutos pra fechar. Como a gente só ia tirar umas fotos, o tiozão que cuida lá deixou a gente entrar rapidinho. Não sei se precisa pagar ou não.
Stade de Gerland
No dia seguinte, quarta, fomos de trem para Genebra. Fez um dia feio e até choveu umas horas. Chegamos na estação (aquela que eu já tinha passado várias vezes, mas nunca tinha saído) e fomos em direção ao lago. O lago é bem bacana, e tem um jato de água no meio. Contornando o lago, chegamos até o relógio maluco, em que os números ficam dispostos de maneira bizarra. De lá subimos até um morro até uma igreja, que eu não entrei. Depois fomos comer no Mc. De tarde a gente foi pro outro lado, em direção da ONU. Dava pra pegar ônibus, mas fomos andando. Caminhada longa. Tiramos foto com a cadeira quebrada (no dia tava tendo protesto e tinha uma galera acampando embaixo dela). E fomos fazer o passeio guiado. Bem legal lá dentro, da pra ver os salões onde tem as reuniões e tal. Vale a pena ir.
Lago de Genebra
Relógio Maluco (sei lá o nome certo)
Cadeira Quebrada
ONU
ONU
Na quinta de manhã a gente pegou um avião em Lyon, para Londres. Chegando lá a gente foi pegar o metrô. Muito caro a passagem. Vale muito mais a pena comprar o ticket de 1 dia do que o unitário. Fomos e chegamos no Hotel. No caminho da estação até o hotel a gente fez uma passagem pela Índia. Tinha um milhão de barracas de indianos, vendendo as mais diferentes bugigangas. De lá fomos para o Madame Toussauds. Comprei o ingresso em conjunto com o London Eye. Sai mais em conta, mas mesmo assim é uma facada, sem contar o fato de estar em libras. Comemos antes no Pizza Hut ali do lado e entramos. Muito da hora. Os bonecos de cera são muito reais. A parte mais engraçada foi quando eu e o André ficamos esperando uma galera tirar foto com um boneco lá. Dae todo mundo saiu e só ficou uma tiazona lá tirando foto. Ficamos uns 5 minutos esperando pra reparar que a tiazona tirando foto também era um boneco de cera hahahahahahaha Muito ridículo!!!
The Beatles
De lá a gente foi pro London Eye. Ficamos um bom tempo na fila. Entra uma galera, uns 20 por vez na cabine, e a volta dá mais ou menos meia hora. Muito legal porque dá pra ver toda a cidade ali de cima.
London Eye
Na sexta a gente acordou cedo porque minha mãe queria ver a troca de guarda no Palácio de Buckingham. Quando a gente tava quase chegando no Palácio, a gente passou por um prédio ali perto, onde os guardinhas tavam saindo pra fazer a troca. Deu pra ver do lado. Quando chegamos no Palácio ainda não estava tão cheio e conseguimos pegar um lugar mais ou menos bom, perto do portão principal. O ruim é que tem muita enrolação. Os tiozãos dão uma volta grande até chegar no Palácio e depois, quando tão lá dentro não dá pra ver quase nada, por causa dos muros e grades. Ficamos mais de 1 hora em pé pra assistir tudo.
Palácio de Buckingham
De lá a gente foi até o Parlamento e o Big Ben, que ficam ali perto. Em seguida a gente foi visitar a Tower Bridge, a ponte mais famosa de Londres.
Big Ben
Tower Bridge
Depois fomos até a Abbey Road, que ficou famosa porque apareceu em um dos álbuns dos Beatles. Só que aquilo é muito engraçado, porque tem a faixa de pedestres, mas a rua até que é bastante movimentada. Então os turistas que vão ali ficam tentando tirar a foto igual aos Beatles, mas tomam buzinadas dos motoristas. Tinha que rolar colocar algum farol, sei lá. Tentamos várias vezes tirar a foto, mas nem rolou. Ai apareceu um tiozão com uma câmera profissional e falou que tirava foto pra gente e que imprimia na hora. Já tinha ido até ali mesmo né...

No sábado a gente saiu cedo pra ir pro Harry Potter. É o lugar onde foram filmados os filmes, e eles conservaram bastante coisa e agora ficam à mostra pro público. Tem que ir de trem até lá e depois pega um ônibus da Warner até chegar ao lugar. Muito da hora. Muito da hora mesmo. Todas as coisas do filme estão lá. A Grande Sala, o salão da Grifinória, as roupas, as varinhas, todos os objetos... Pra quem curte, vale muito a pena ir lá pra ver. Tem até coisas que eles fizeram e que nem apareceu direito no filme, tipo o relógio maluco da Sra. Weasley. E dá pra ver que é muito bem feito. Tem a maquete de Hogwarts que eles usavam pra fazer as filmagens do castelo. E até a Cerveja amanteigada. Mas essa é uma enganação grande. O bagulho é muito ruim! Sério mesmo. Eu já tinha tomado a cerveja amanteigada do parque do Harry Potter em Orlando, que não é boa, mas dá pra tomar. Essa ai nem tomar dá. Eles podiam melhorar o gosto. Maior decepção. E no final tem uma lojinha com tudo o que você pode imaginar do mundo de Harry Potter. Os caras ganham dinheiro com tudo o que se pode imaginar.
The Making of Harry Potter
Cerveja amanteigada
Xadrez de bruxo
Hogwarts
No domingo de manhã a gente pegou o Eurotrem, de Londres pra Paris. Dormi no caminho, então não sei como que é a passagem pelo mar hahahaha
Chegamos em Paris pela Gare du Nord e fomos até o Hotel. Depois fomos até La Défense, onde tem La Grande Arche, aquele arco enorme, no lugar onde tem vários escritórios. Depois fomos de metro até o Arco do Triunfo e de lá descemos a Champs Elysées até o Museu do Louvre. Lá entramos em algumas lojas, entre elas a loja da Renault, onde a gente parou pra tomar um café.
Arco do Triunfo

Descemos até o Jardin des Tulières, onde a gente sentou nas cadeiras e tentou ligar por Skype pra tia Lucy, mas não funcionou muito bem, porque não dava pra escutar direito. Chegamos no Louvre e depois voltamos pro hotel. Na volta a gente comprou umas pizzas e comeu no hotel mesmo.
Museu do Louvre

Na segunda a gente acordou cedo e foi direto pro Louvre. Durante as férias de verão aqui, ele está sempre lotado, então é bom chegar cedo pra garantir. Só que a gente chegou muito cedo, e a fila tava grande, dae teve que esperar nela, até que abrisse. Quando abriu, depois de um tempo, a fila já tinha diminuído hahaha Entramos e demos o passeio convencional pela região da Mona Lisa, que já estava lotada de gente. Só que dessa vez eu também quis ir na parte onde tem o Código de Hamurabi, o do olho por olho, dente por dente. Tem bastante coisa legal lá da Antiguidade, mas que muita gente nem conhece.
Código de Hamurabi
Almoçamos na praça de alimentação do Louvre e depois fomos até Montmartre, onde fica a Sacre Coeur.
Sacre Coeur

Na terça, dia 9, acordamos cedo e fomos na Torre Eiffel. Terceiro dia em Paris e a Dani e o André ainda não tinham visto a Torre hahahaha Primeiro no Trocadero, pra ter aquela visão e depois subimos nela.
La Tour Eiffel
Lá em cima da Torre aconteceu uma das coisas mais fodas da minha vida hahhaha Estávamos no último andar e tem uma grade em volta, pra ninguém cair de la hahaha Dae uns idiotas prendem cadeados na grade. Um deles era daqueles só de senha, feio pra caramba, e verde. Falei: "Vou abrir essa porra". Tentei uma combinação com os nomes que tavam escritos logo embaixo, depois a minha própria, e, na terceira tentativa, tentei o óbvio: 000. Dito e feito. O cadeado abriu hahahahaha Maior alegria da vida, eu acho. Se desse me jogava de lá de tão feliz que eu fiquei hahahaha

Depois da Torre eu fui no banco pra tentar resolver um problema e eles foram até a Notre Dame e a Ponte das Artes. Fiquei muito tempo lá e não resolveu. Quando saí, já tinham voltado pro Hotel. Encontrei com eles lá e, mais à noite, saímos pra jantar e passear.
Acabamos indo até o Louvre, onde ficamos até o anoitecer e minha mãe conseguiu ficar e ver o Louvre iluminado (da outra vez não aguentou, mesmo porque anoitece umas 22h30 no verão aqui).

No dia seguinte eles alugaram uma van pra ir até o aeroporto Charles de Gaulle e eu saí um pouco depois, pro aeroporto de Beauvais, onde encontrei o Maurício e o Gustavo, pra segunda parte da viagem de julho.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

S6

O final do primeiro ano na École foi bastante agitado. Por isso também que não escrevi mais no blog.

Não sei se já falei antes, mas fui eleito pra ser o presidente do Club Brésil daqui. É um grupo que tem como objetivo juntar todos aqueles que tem interesse pela cultura brasileira, brasileiro ou não.

Um dos projetos do nosso ano foi a criação do Manual dos Bixos, que o Guegs foi o responsável. O intuito é ter um documento em que podemos nos apoiar, seja antes da viagem, com os preparativos, bolsas, passagens, etc, e também quando estiver pra vir e algumas dicas do que fazer aqui depois que chegar. Deu um puta de um trabalho fazer. Uns 2 meses, com umas 8 pessoas escrevendo textos, editando, corrigindo e depois o Guegs pra por tudo em um documento apresentável e bonito. Ficou animal. Ainda tem coisas que precisamos melhorar pros próximos anos, mas já tem uma base bacana do que fazer. To falando isso porque as pessoas normalmente não tem ideia do quanto de trabalho que deu e às vezes menosprezam. Tudo isso ainda enquanto tínhamos que fazer outras coisas da école. Então você que tá lendo esse blog agora, e é de uma geração depois da nossa, dê valor ao nosso trabalho e lute pra que ele seja sempre atualizado e perpetuado. Meus agradecimentos ao povo que fez isso acontecer: Guegs, Sara, Pedro, André, Augustinho, Jorge e Gabi!

Esse final de ano (digo final de ano porque o ano escolar aqui começa em setembro e termina em junho. Não bate com o calendário normal) também fica mais triste porque em abril acabam as aulas dos veteranos, primeiro e segundo anos, e a maioria sai de Lyon pra fazer os estágios. A escola fica vazia. 

Fizemos o último churrasco do Club Brésil no começo de junho. Dessa vez chamamos os franceses que estudam português na Ecole pra participar. Eles gostaram pra caramba. Nunca tinham participado de um churasco. Aqui normalmente os churrascos que tem só tem linguiça. Colocar carnes pra eles é fantástico. Sem contar o arroz, a maionese e o vinagrete né. Ainda mais que tava bom o dia, quente. Pena que não tiramos fotos hahahaha

Ao contrário do que os nossos veteranos falaram, eu não acho que o Semestre 6 daqui seja mais fácil do que o Semestre 5 (a contagem aqui começa no Semestre 5, como continuação dos 2 anos de prepa). Tem muito mais trabalhos e relatórios pra fazer. Toda semana tem alguma coisa que a gente precisa fazer... Não tem sossego. Última semana de junho foi de provas. Tem menos provas do que no primeiro, mas o mais importante é que como a gente faz muito trabalho antes, as provas não tem tanto peso na média final. Sucesso total.
Nessa semana a gente também apresentou nosso trabalho do PE (projet d'études). Nosso programa e o carrinho funcionaram legal, mas na hora de rodar uma das funções, deu pau, e isso fez a gente perder alguns pontos. De resto, deu tudo certo.

Na sexta, depois que passou todas as provas, a gente foi comer num restaurante chique de Lyon. A gente merece. Rolou até escargot. Foi no rolê de pobre, em que a gente pediu uma porção e dividiu, mas tá valendo. Muito rolê comer aquilo, porque tem que tirar da concha. Não tem gosto de nada, mas o molho é bom.

No último final de semana de junho, eu tive que fazer minha mudança. A residência que eu moro fecha nas férias e tem que entregar as chaves. Dae eu levei todas as minhas coisas pra casa da Virginia, já que a residência dela não fecha e ela não ia tá ai nas férias. Só que só tinha eu pra levar as coisas e ainda o elevador do meu prédio quebrou. Tive que descer 3 andares todas as minhas coisas e levar até o último prédio. Fiz umas 50 viagens, sem brincadeira hahahahaha

Na segunda minha família chegou em Lyon, mas isso eu conto num outro post.

Leste Europeu

Voltando a escrever... Novamente desculpas pelo atraso, mas depois dessa viagem para o Leste não tive muito tempo nem paciência para escrever no blog. Conto nos próximos posts sobre o que aconteceu. Também devo me desculpar porque já não lembro mais muitos detalhes que aconteceram durante a viagem e estou me baseando nas fotos que tirei. A ordem dos eventos também pode ter sido um pouco alterada.

Foi eu, o Guegs e o André para o Leste Europeu. Na verdade emendamos dois feriados. Teve feriado de primavera, de duas semanas, ai teria 2 dias de aulas e depois o resto da semana de feriado. Não tinha nenhuma aula importante na grade (depois ficamos sabendo que cancelaram algumas aulas também, então mesmo que tivéssemos ficado, não ia valer a pena). Logo, viajamos 3 semanas seguidas. Cansativo, mas valeu a pena.

Compramos uma passagem de trem até Marseille, de onde saía nosso avião RyanAir até Varsóvia, na Polônia. De lá fizemos todo nosso trajeto com o InterRail Global Pass. Começando bem a viagem, no sábado, 20 de abril, saímos as 19 horas de Lyon e chegamos umas 23 horas no aeroporto de Marseille. Nosso voo era só às 6 da manhã do domingo, então teríamos que dormir no aeroporto. Tivemos sorte, porque o aeroporto entrou em greve e recomendaram chegar com umas 4 horas de antecedência. Também por causa disso, a RyanAir despachou todas as malas, então não tivemos que passar pela restrição de peso e dimensões.

Chegamos em Varsóvia pela manhã e pegamos um ônibus até o centro. Uma mulher muito gente boa até ajudou a gente a comprar as passagens. No caminho de ônibus, eu impressionado com as construções e tal, eis que ouço a seguinte frase: "Não é arte, é concreto". Não vou nem falar quem que disse né.
Muito bacana a cidade. Um pouco pequena e bem marcada pela Segunda Guerra. Alguém nos disse que mesmo a parte antiga era 'nova', porque foi toda destruída durante a guerra, mas eles reconstruiram do mesmo jeito. Chegamos, deixamos as malas no hostel e fomos comer num restaurante indicado por eles, comida tradicional. Era tipo um raviolli recheado com o que você pedisse. Muito bom. Depois fomos passear pela cidade, até o estádio onde teve a Eurocopa, do outro lado do rio.
Estádio em Varsóvia, Polônia
No dia seguinte fomos conhecer a parte antiga da cidade. Comemos num restaurante bem chique no meio da praça principal lá. À tarde a gente resolveu subir no prédio que tem no meio da cidade. Tem tipo um museu em baixo, e dá pra subir e ter a vista de toda a cidade. De noite fomos no KFC. Eu e o Guegs resolvemos pedir um daqueles baldes, mas tava tudo em polonês né. Vimos um que parecia ser bom e pedimos. O cara perguntou "bsiudfhbnsdkcls?" Dae a gente respondeu que era, rezando pra ser bom. Quando o cara começou a montar o pedido e gente virou: "fudeu". Veio tipo um balde lotado de chicken wings e nuggets e mais batatas fritas e refri com refil. hahahahaha Não lembro agora se a gente acabou com tudo, mas foi difícil mandar tudo pra dentro.

Na terça fomos logo cedo pra Cracóvia. Cidade com estilo medieval, murada e tal. Ficamos em um hostel meio bizarro, por 6,5 euros. Chegamos, o cara deu as chaves, mas nem cobrou nada haaha O André teve até uma certa dificuldade pra colocar água quente no chuveiro. Bagulho estranho. A cidade é bem pequena, tem uma praça central bem grande, com um mercado coberto no meio, cheio de barracas de artesanato e tal, e cheio de bar e restaurante em volta. Um pouco depois tem um castelo em cima da montanha. Comemos muito bem num restaurante que o dono do hostel indicou pra gente, muito barato. No dia seguinte voltamos lá hahahaha 
De noite fomos assistir o jogo da Champions num bar. Barcelona e Bayern de Munique. Sim, aquele jogo que o Barcelona perdeu de 4 a 0 hahahaha Logo no começo do jogo, eu tava na maior dificuldade pra pedir cerveja e um cara que tava sentado no balcão me ajudou. Um alemão e o filho dele vendo o jogo. Torcedores do Bayern. Nem precisa falar o quão felizes eles tavam hahahaha Acabou o jogo saímos do bar, atravessamos a rua e achamos um outro bar, que tava com a cerveja a metade do preço do outro hahahah Ficamos por lá um bom tempo até que encontramos um grupo de estrangeiros, com umas minas espanholas e mais um pessoal perdido. No final acompanhamos eles até um outro bar porque era aniversário de uma menina lá. 

Na quarta fomos fazer a visita pra Auschwitz. Tinha como ir de ônibus pra lá, que era muito mais barato, mas tinha um rolê de a partir de uma hora só poder entrar com guia, então a gente resolveu pagar e ir de excursão. Sei lá, não tem muito como contar como que era o esquema. Só vendo mesmo pra sentir como que era. Os filmes mostram muito bem o lugar, mas lá é diferente. Ver que tudo aquilo era de verdade. No começo fomos até o lugar que era mais estilo prisão, onde ficavam os presos mais 'perigosos', tipo intelectuais. A maior parte virou museu pra visita. Alguns dos galpões mostram como que era o lugar onde eles dormiam. Outros foram mudados pra mostrar os objetos que foram encontrados quando os nazistas saíram de lá. Milhares de pares de sapatos, de panelas, roupas, malas, fotos, cabelos... Dá um arrepio até agora de lembrar. Vimos também o paredão de fuzilamento, a 'solitária', onde eles eram obrigados a ficar trancados de pé no escuro... É também lá que tem a famosa entrada, mostrada em muitos filmes (foto abaixo).
Auschwitz
Depois fomos visitar o campo de concentração. O guia também foi muito bom. O jeito que ele contava as coisas quase que sussurando, entrando no clima... Contou que os que chegavam não tinha ideia do que podia acontecer, porque eles chegavam, viam uma galera trabalhando lá e achavam que poderiam ter uma vida normal. Mas também tinha a parte das câmaras de gás, que tava toda destruída. Depois a gente visitou os galpões onde eles dormiam. Segundo o guia, alguns estão se desfazendo, mesmo porque foram construídos para ser uma residência provisória, e que daqui a algum tempo não vai mais ter galpões em pé para ser visitado.

Voltamos para a cidade e ainda fomos visitar a fábrica do Schindler, do filme "A Lista de Schindler". Fica meio afastada da cidade. Andamos bastante até chegar lá, mas ninguém quis entrar. A noite a gente saiu, mas não achou nenhum lugar da hora e então voltamos mais cedo pro hostel.

Na quinta, dia 25 fomos bem cedo pra Praga. Quase 9 horas de viagem. Praga é uma cidade muito da hora. Ficamos num hostel super confortável no meio da cidade. Chegamos e procuramos um restaurante pra jantar. O garçom que atendeu a gente falava espanhol e imitava bem no português. Numa mesa do lado ouvimos uns brasileiros tentando ver se o garçom conhecia o Corinthians hahahaha Vai Corinthians!!!
Ficamos 3 dias em Praga, mas já não lembro a ordem dos fatos. Fomos na famosa balada de 5 andares. Sei lá se por azar, mas no dia só tinha uma galera de 15/16 anos e o lugar permite fumantes. Peguei câncer lá no dia. No dia seguinte tentamos achar um bar, mas não rolou. Demos a volta por toda a cidade, com as indicações do Trip Advisor, mas nenhum tava legal. No último que a gente foi, tinha umas 4 pessoas... ai quando tava saindo, veio descendo a escada umas 5 minas muito gordas hahahaha
Num dos dias a gente visitou o castelo que fica em cima do morro. Dá pra ver a cidade inteira lá de cima. Depois fiquei sabendo que é o maior ou um dos maiores da Europa. Aqui na Europa tem umas 5 praças que são a maior da Europa ou do mundo hahaha Castelo deve ter uns 3...
Praga, Rep. Tcheca
Praga, Rep Tcheca
No outro dia a gente fez o Free Tour pra conhecer a cidade. De todas as histórias, a mais legal é que diz que o Gollum (Smeagol) é uma história de Praga. Parece que alguém do Bairro Judeu de lá criou a história de uma criatura morta-viva que andava pelas ruas da cidade e que protegia os judeus, numa das épocas em que eles eram perseguidos. Não se sabe se é verdade ou não, mas falam que ele morava no sótão de uma casa lá. 
Viena, Áustria

De Praga a gente foi pra Viena, onde também ficamos 3 dias. A cidade também é muito bonita, cheia de castelos e palácios. Parece que cada rei da Europa tinha um palácio lá ahahahaha Ficamos num hotel muito foda lá, onde a gente encontrou uns brasileiros da Poli que tão fazendo Supelec, em Paris, e que também estavam em Vichy. Fizemos um Free Tour do hostel, mas não foi muito legal não (a não ser a parte da água benta na igreja principal, conto pessoalmente hahaha). Num outro dia fomos até um palácio que é a Versailles de lá. Tem um palácio enorme e um jardim imenso. Era começo da primavera e não tava muito bonito, mas era grande pra caramba e um pouco mais pra frente deve ficar muito bonito.

Viena, Áustria
Viena, Áustria
Nota de Viena: um dos dias a gente tava tomando café no hostel. O André pegou o café dele e sentou na mesa com a gente. Ai tinha 2 potes pequenos, certamente um com sal e outro com pimenta, e um maior, com açúcar. Claro que ele foi direto e pegou o de sal. Quando tava pondo eu fui lá e avisei ele. A gente até zuou que o de pimenta era de canela e tal. Dae da um tempo, um cara senta na nossa mesa, pega o pote de pimenta e vira um monte no café dele hahahahahaha E a gente se segurando pra não rachar o bico na frente dele hahahahahahaha

De Viena, fizemos uma passagem rápida na Bratislava, na Eslováquia. Não tem nada lá. Só um castelo em cima da montanha, que dá pra visitar em 2 horas. Além de conhecer um país a mais, a gente foi lá mesmo só pra comer em um restaurante de rodízio de carne. Faz falta uma carne boa brasileira. Bom, chegamos lá, pegamos o endereço, e fomos. Chegando no shopping onde tinha o restaurante, a gente descobre que ele fechou uns meses antes. Que frustração! Na pegada da comida brasileira, escolhemos um outro restaurante, no centro da cidade, onde a Virginia tinha comido e falado que a feijoada era boa. Bom, bom era, mas não era feijoada. Chegamos lá no restaurante que chama Rio, sentamos e vimos que tinha pão de queijo. Loucos, pedimos. Quando chegou, era uma porção com 3 pães de queijo num prato, com uma saladinha no meio e azeite jogado por cima. hahahaha muito fino pra ser pão de queijo. Quando chegou a feijuca, quanta decepção! Veio numa panela, o arroz era amarelo, tipo de Paella, o feijão não era feijão preto, e tava apimentado pra cacete. Era bom, mas não era feijoada.

No dia seguinte logo cedo fomos pra Budapeste, na Hungria. Também muito da hora a cidade. Primeiro dia a gente foi pra perto das termas, mas não entramos. Tem um parque enorme lá.
Budapeste, Hungria
No outro dia, perguntamos no hostel um restaurante bom, barato e com comida típica. Era perto do hostel, mas ficamos quase uma hora pra achar. Tivemos que voltar pro hostel pra perguntar de novo onde que era o lugar. Na sexta, fomos certos fazer o Pub Crawl. Tinha 3 horários, 20h30, 21h e 21h30, a 12, 15 e 17 euros, respectivamente. Escolhemos o mais caro, mas que tinha 1 hora de open cerveja. Beleza, chegamos um pouco antes das 21h, vimos o outro grupo sair, e esperamos o próximo. Só tinha nós lá pro próximo grupo hahahahaha Muito miado. Acabou que o cara ligou pra turma anterior e fomos com eles. Foi de boa, tinha um casal de alemãos tiozões que também estavam fazendo. E a balada foi num lugar muito underground.
Budapeste, Hungria
Depois de Budapeste, o Guegs voltou pra Lyon, porque tinha um TP naqueles 2 dias, e eu e o André continuamos a viagem, indo pra Croácia. Primeiro momento marcante foi a passagem pela alfândega, eles pararam o trem e verificaram os passaportes. O policial lá pegou o do André e começou a perguntar as coisas. Só que ele leu o passaporte em português e até que bem, e o André pegou e respondeu em português também hahahahaha
Chegamos em Zagreb bem de noite e fomos pro hostel, domingo à noite. Nesse dia teve a semi-final do Paulistão, Corinthians contra São Paulo. Hostel pequeno, um pessoal lá na recepção, e eu vendo o jogo no PC de lá. Quando foi pros penaltis travou tudo e eu tive que ouvir pela rádio. Que emoção hauahahahua Cada gol eu me contia pra não gritar hahahahahaa
Plitvice Lakes, Croácia
No dia seguinte cedo, pegamos um ônibus que ia até Plitvice Lakes, no meio do país. Muito bonito. É um parque com vários lagos e cachoeiras. Pena que tava um tempo feio e chegou até a chover no começo. Compramos uma capa de chuva e parou hahahaa, mas ainda deu pra tirar umas fotos muito bacanas. Até lá tinha brasileiros passeando! Ficamos até umas 17h e voltamos pra Zagreb.
Plitvice Lakes, Croácia
No outro dia, de manhã visitamos a cidade de Zagreb, que não tem muita coisa pra fazer. O mais legal é uma igreja que tem no telhado uns brasões desenhados com as telhas (foto abaixo).
Zagreb, Croácia
Depois de lá, fomos pra Ljubljana. Sim, não sabíamos falar o nome da cidade pra onde estávamos indo hahahaha Depois você aprende que o 'j' lá tem algum som parecido com o 'i'. É a capital de Eslovênia. Também não tem muita coisa pra fazer lá não. Ficamos em um hostel horrível, longe do centro, mas foi um barato que a gente achou lá. O colchão, de mola, quando você deitava, dava pra calcular o k das molas na suas costas hahahaa
Ljubljana, Eslovênia
Tinha um tcheco maluco lá que não tinha dinheiro pra voltar pra casa e tava trabalhando lá. Ficamos com medo e pedimos pra trocar de quarto hahahahaha
No dia em que ficamos lá conhecemos o centro. Tem também um castelo no alto da montanha. Parece que toda cidade tem que ter um hahahaha. Mas era mais fácil pra se proteger das invasões. Pegamos um teleférico e fomos. Tem bastante coisa militar lá e uma vista muito da hora da cidade em baixo. Dá pra ver longe dali. Pra almoçar, almoçamos num restaurante bacana no centro. Pedi uma sopa de cogumelo que veio dentro de um pão grande, parecia uma panelinha. Muito boa!

Veneza, Itália
E pra terminar a viagem, já cansados, fomos visitar Veneza. O André já tinha ido pra Itália, mas faltava essa cidade pra ele ir. E como era caminho de volta, valia a pena passar lá. Ficamos só um dia. Bem cara a cidade. Comemos um macarrão muito bom lá, pra variar haahahaha Tem tipo várias ruelas estreitas que são tudo parecidas. Se não tiver um mapa fica foda se localizar. Com o GPS do celular chegamos até a Piazza San Marco (foto), mas a fila pra entrar na igreja tava tão grande que desistimos de tentar entrar. Ficamos por lá mesmo, sentados na beira do mar.
Piazza San Marco, Veneza, Itália

No dia seguinte acordamos cedo e começamos nossa viagem de volta pra Lyon. Café da manhã em Veneza, almoço em Milão, café da tarde em Genebra e jantar em Lyon. O dia todo de viagem também hahahaha

Pra quem perdeu as contas, foram 3 semanas de viagem, 8 países, 10 cidades, algumas outras de escala e vários trens.
Ficou meio longo o texto, mas a viagem também foi grande. Pena que não pude detalhar tanto, porque não lembro mais o que aconteceu hahahaha

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Um ano de viagens

Fala galera,

Primeiramente eu queria me desculpar por não estar com o blog em dia, mas alguém aqui tem que estudar. Depois da viagem de abril eu não tive muito tempo pra escrever. Conto essas histórias assim que possível.

Mas não poderia deixar de lado essa data tão importante. Há exatamente um ano estava eu começando a aventura narrada nesse blog. Saindo de casa e prestes a enfrentar um mundo totalmente novo. Hoje, um ano depois, posso falar que não tinha ideia da encrenca que estava me metendo hahaha Não que esteja reclamando...

Saudades do Brasil? Sim, a cada instante. Família, amigos, futebol, comidas, guaraná, churrasco, coxinha, dorayaki, até mesmo da Poli e do trânsito de São Paulo... Nessa horas que está longe que se sente falta. Esses dias mesmo me peguei vendo as propagandas da TV brasileira só por diversão.

Mas por outro lado tudo o que vivi durante esse ano é mais do que qualquer um possa ensinar ou contar. Nem mesmo os vários posts que já escrevi são capazes de narrar toda essa aventura. Conheci pessoas incríveis, lugares indescritíveis e culturas diversas. Viajei por países que nunca tinha sonhado em ir, com línguas bizarras e pessoas de todos os tipos. 

Obrigado a todos. Àqueles que estão no Brasil esperando os dois anos para a minha volta (ou não). E mais ainda a todos aqueles que eu tive a oportunidade de conhecer durante esse último ano. Cada um foi responsável por me ajudar a escrever mais uma parte dessa história que conto aqui. 

Fica aqui registrado o marco de um ano de viagem. 

Agora o copo está meio vazio E meio cheio. 


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Férias de inverno- França

Na última semana de fevereiro tivemos uma folga. Como estava no inverno e é um saco viajar com frio e tempo de sol reduzido, a gente resolveu fazer um passeio pela França mesmo. Alugamos um carro e fomos. Eu, o Guegs e o André.

Para alugar um carro na Avis quando tem menos de 21 anos o jeito é usar a Carte 12-25 da SNCF. Tem uma parceria entre as duas empresas. No caso a gente compra uma passagem de trem (a mais barata) até uma estação de trem e depois aluga um carro na Avis. Com isso ganhamos o abono da taxa de jovem condutor (cerca de 30 euros por dia, se é menor de 25 anos) e um condutor adicional. Alugamos o mesmo tipo de carro que no Oktober (Meriva).

Casa da Aninha
Primeiro destino: Dijon, a terra da mostarda de Dijon. A mostarda de Dijon é diferente das outras mostardas, como a do Brasil, por exemplo. Ela é mais forte. Fomos para lá e ficamos na casa da Aninha, amiga do Guegs, que tá fazendo intercâmbio. Para falar verdade não tem muita coisa para fazer lá. Sem contar que as faculdades estavam de férias e tava frio. Chegamos sábado e saímos para comer. Arranjamos um bistro numa das praças da cidade. Depois tentamos arranjar alguma coisa para fazer, mas a cidade inteira tava parada. No domingo de manhã a gente foi fazer o passeio da chouette (coruja). A cidade é tão bem preparada que fez um caminho turístico. Fica umas setas no chão indicando os caminhos que você tem que seguir para visitar os principais pontos da cidade. Tava muito frio e uma hora chegou a nevar, mas a gente fez o caminho inteiro. A história é que do lado de fora da igreja tem uma escultura de coruja, que dizem que dá sorte se passar a mão. Durante o passeio também a gente parou em um café para tomar um chocolate quente.
Chouette
Chouette de Dijon
De tarde a gente foi ver uma exposição de arte com o Etienne, amigo francês da minha sala, que mora em Dijon. O Guegs tinha pesquisado coisas para fazer lá e só encontrou isso. Domingo na França e numa cidade pequena, não tem mesmo muita coisa para se fazer hahahaha Quando a gente chegou na exposição a minha vontade era de me matar, e de matar o Guegs. Chamamos o cara para ir lá e a exposição era um sala com meia dúzia de quadros e uma estátua o meio. Não que não fosse da hora as pinturas, mas não era o que tava esperando né. Depois disso, frustrados, fomos tomar café numa cafeteria ali do lado (não tem muita coisa legal para fazer no frio né).
Colmar
No dia seguinte saímos cedo da casa da Aninha em direção de Strasbourg. Mas antes disso passamos na cidade de Colmar, que fica no caminho. É uma cidadezinha do interior da França com as casas do tipo da Holanda. Bem bacana. Comemos por lá um gratin (batatas cozidas cobertas por queijo derretido) e passeamos. Não tem muita coisa pra fazer mesmo, só passear e ver as casinhas.
Colmar
Em seguida a gente passou no château du Haut-Koenigsbourg, que fica no alto de uma montanha. Mas chegamos bem na hora que o castelo ia fechar, então não deu pra entrar. Ficamos só do lado de fora e tiramos algumas fotos.
Château du Haut-Koenigsbourg
Château du Haut-Koenigsbourg
Chegamos em Strasbourg à noite, comemos e fomos para a cidade. Procuramos mas não achamos nada de útil para fazer. Segunda-feira à noite né. Voltamos para o hostel.
Strasbourg
Strasbourg
No dia seguinte acordamos cedo e fomos conhecer a cidade. Tem a parte central, com uma igreja enorme e alguns castelos, que agora são museus. E tem uma parte perto do rio, que é meio medieval também. Comemos em um restaurante que era mais ou menos no estilo de uma taverna. Foi ai que o André foi inventar e se deu mal hahaha Eu e o Guegs pedimos o menu, que vinha com uma salada, uma torta, uma sobremesa e uma bebida. O André foi inventar e pediu só a salada com a torta e só pagou 1 euro a menos que a gente hahahaa Ficou o almoço inteiro reclamando.
Parlamento Europeu
De tarde a gente foi ver o Parlamento Europeu. Não rola entrar nem nada, mas a gente foi lá ver o que era. Não tinha nada pra fazer mesmo. Não sei bem como funciona, mas tem um parlamento em Strasbourg e um em Bruxelas.

Na quarta saímos cedo de Strasbourg em direção de Paris. Mas antes passamos em Reims, que fica na região de Champagne. Comemos em um restaurante perdido na cidade, o primeiro e único que a gente achou. Não tinha ninguém lá e o tiozão que atendeu a gente era um careca gigante. Cagando de medo a gente pediu a comida e tudo. Tava muito bom. Tinha até carne! hahahaha
Depois a gente foi em uma das "caves" de Champagne. Fomos na GH Mumm, que é uma das mais famosas. Por exemplo, eles fazem o champagne que é usado nos pódios da F1. Na verdade a fabricação do champagne é mais ou menos parecida com a do vinho, mas tem umas etapas a mais pra ficar com o gás  Tem toda uma técnica de como fazer, o tempo de que cada garrafa tem que ficar em cada posição, o jeito de girar a garrafa... E no final tivemos uma degustação. Nessa hora o André nos envergonha de novo hahahaha Depois que tínhamos tomado todo o champagne ele vira pra mim e pede pra tirar uma foto. O tiozão viu e falou que ele não podia tirar foto se a taça não tava cheia né hahahaha Mas foi bom porque ele encheu nossas taças para tirar outra foto hahahaha
Degustação de champagne
Chegamos em Paris de noite. Depois deu um puta trânsito na hora de chegar. Pois é, não é só São Paulo que tem congestionamentos hahaha Ficamos hospedados na Centrale Paris. O pessoal de lá nos acolheu muito bem. Fiquei na casa do Baracat (Poli- Centrale Paris). Apesar de não ficar exatamente no centro de Paris (que nem a Centrale Lyon não fica em Lyon), é bem prático pegar um RER até o centro.
Logo nesse dia o pessoal de lá nos falou de um rodízio de sushi que é muito bom e barato. Lá fomos nós. Acontece que o esquema é um pouco diferente. Tem o cardápio com os números e você marca em um papelzinho quantas porções vai querer. Estávamos em 5: eu, Guegs, André, Dello e Coquinho (Centrale Paris- UNICAMP). Foi indo a lista e a gente pediu quase tudo hahahaha O foda também é que tinha muita fritura no começo. Quando começou a chegar as coisas a gente foi comendo, mas chegou uma hora que não dava mais. Entretanto, cada peça deixada no prato era cobrado 1 euro. Portanto, tivemos que comer tudo aquilo. Saiu os 5 abatidos do restaurante huahuauhahua
La Tour Eiffel
No dia seguinte fomos para o centro. Minha vizinha de quarto é de Paris e foi com a gente dar um passeio pela cidade. O legal é que ela conhece lugares que não são muito visitado por turistas. E Paris pra quem sabe tem um prédio/castelo/monumento a cada esquina que você vira. Foi engraçado que ela ia, andava no meio dos carros, atravessava a rua do nada e a gente seguindo hahahaha Deu 'oi' pra quase todo mundo na rua. Tava em casa hahaha
Arc du Triomphe
Passamos por um monte de lugares. Sinceramente eu não lembro muito bem quais foram. Teve uma hora que a gente entrou num lugar lá e tinha um puta jardim. Saindo pelo outro lado a gente chegou numa praça muito da hora que foi onde Victor Hugo morou... No final entramos no Louvre, mas só pra ver a Monalisa hahahha
Louvre

De noite, na Centrale Paris a gente participou de um jantar organizado pelos espanhóis  Prato do dia: tapas. Ou seja, a mesma enganação da Espanha. Tapas pode ser qualquer coisa que seja servido em porções.  Comemos por lá e de noite fomos para uma festa em Paris que a galera falou que era boa. No metro já encontramos uns brasileiros da Poli que tão na Supelec e fomos até lá. Chegando lá pra entrar no lugar eu, com minha cópia do passaporte toda rasgada consegui passar pelo segurança, mas o André que tinha esquecido de levar, não. Então saímos e fomos entrar em uma outra que era ali do lado. Era a festa de umas faculdades e acho que o tema era ski, porque todo mundo dava com roupa de ski, óculos e tal, e só nos que não hahahahaha
Sacre coeur
No dia seguinte acordamos tarde, almoçamos no RU da Centrale e depois fomos para Paris de novo. nesse dia fomos até la La Défense, depois no Arco do Triunfo e andamos a Champs Elyséess até o Louvre. Os outros dois não tinham visto ainda esses lugares, e como é o mais importante e legal de ver a gente foi. Depois a gente ainda foi até a Sacre Coeur. Subimos de bondinho até a igreja e entramos. Tem uma vista muito da hora de Paris lá de cima. Para terminar a noite fomos jantar no McDonalds. Sentados lá nas mesas, já localizamos uns brasileiros, mas nem falamos nada. Dá uns 10 minutos uma tia, portuguesa, começa a brigar com esses caras ae. Aparentemente eles tinham falado mal dela e ela tinha entendido. Mó confusão hahahaha Apesar de quase ninguém entender o que você fala aqui, é sempre bom tomar cuidado, os brasileiros (nesse caso, portuguesa) estão por toda parte.
Napoleão
No sábado era nossa última chance de subir na Torre (nos outros dias não rolou porque tava nublado. Nesse dia também fez, mas era a última chance). O carrinho começa a subir e dá mó medo hahahaha Fomos até o último andar. Que da hora! Dá pra ver a cidade toda. Pena que tava nublado...
Em seguida a gente foi até a o Arco do Triunfo e subimos nele também (para residentes na União Europeia sai de graça). Depois de ter ido na Torre, ele não foi tão legal hahaha A dica é ir nele primeiro, ai são duas surpresas. Ou então só ir na Torre mesmo. Para terminar o dia a gente foi até o Hôtel des Invalides, o lugar onde Napoleão está enterrado. Entramos de graça também hahaha O 'caixão' dele é absurdo de grande.
Lá em cima da Torre Eiffel...
No domingo saímos cedo pra não pegar trânsito e conseguir devolver o carro ainda aquele dia.